O Museu Nacional promoveu no dia 22 de setembro de 2018 o festival Museu Nacional Vive, que reuniu centenas de pessoas na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte do Rio. Foi colocada à mostra parte do acervo preservado do museu, de aproximadamente dois milhões de peças. A exposição encerrou a 12ª edição da Primavera dos Museus, evento criado para divulgar e valorizar os museus do país. Entre as atrações, as crianças puderam ver um fóssil de pterossauro de aproximadamente 110 milhões de anos, espécies diversas de insetos e animais empalhados, como aves, sapos, tartarugas e insetos. Foi possível também apreciar, e até tocar, uma réplica 3D do crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas com seus cerca de 11 mil anos e que, se não foi totalmente destruído durante o incêndio, hipótese muito pouco provável, ainda se encontra sobre os escombros.

Professores, estudantes e colaboradores do Museu Nacional e da Universidade Federal do Rio de Janeiro implementaram atividades diversas e apresentaram parte do que restou do acervo. De uma maneira geral, o que os envolvidos no evento procuravam mostrar era que, apesar da violência danosa do fogo que destruiu parte dos 200 anos de história do Museu Nacional, o trabalho da instituição não pode parar.

Texto adaptado do site Agência Brasil. Link para matéria completa aqui.